Aplicava golpes com empresa falsa -

Falso delegado liderava grupo que vendia dados de policiais ao PCC no Espírito Santo

Uma operação conduzida pela Polícia Civil do Espírito Santo, denominada Apate, resultou na prisão do líder de um grupo criminoso, Homero Vieira de Almeida, e de seu comparsa, Diego Conceição Diodato. O grupo, investigado por uma série de crimes, incluindo a venda de informações de policiais e agentes de segurança ao Primeiro Comando da Capital (PCC), foi alvo de uma intensa investigação que revelou suas atividades ilícitas.

Homero, que se fazia passar por delegado da Polícia Federal ou representante de fábricas italianas de armas de fogo, é apontado como o cérebro por trás dos golpes aplicados. Usando artifícios falsos, ele criava uma empresa fictícia para ludibriar pessoas interessadas em adquirir armas de fogo e porte de arma. Além disso, o grupo também realizava golpes financeiros, prejudicando vítimas em cerca de R$ 800 mil.

O modus operandi do grupo incluía a obtenção de informações pessoais de suas vítimas, incluindo agentes públicos, policiais e agentes de segurança, para fins fraudulentos. Homero mantinha um banco de dados com carteiras funcionais, vendendo essas informações para organizações criminosas como o PCC, potencialmente colocando em risco a segurança desses indivíduos.

A quadrilha liderada por Homero não se limitava apenas a golpes financeiros, mas também envolvia-se em atividades ilegais como lavagem de dinheiro, comunicação falsa de crime e associação criminosa. A captura dos principais membros do grupo representa um golpe significativo contra a criminalidade na região.

A Polícia Civil continua suas investigações para identificar outros integrantes da organização criminosa, garantindo que todos os envolvidos enfrentem a justiça pelos seus atos ilícitos e prevenindo futuras atividades criminosas que possam prejudicar a sociedade.

Fonte: Metrópoles

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