Presentes oficiais -

TCU recusa medir "autonomia" de Mauro Cid nos casos rolex e vacina

O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou, de forma unânime, uma representação que buscava avaliar o nível de autonomia do tenente-coronel Mauro Cid em possíveis irregularidades relacionadas à venda de um relógio Rolex recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em uma viagem oficial, bem como à falsificação de certificados de vacina contra a Covid-19 do ex-presidente.

A representação, apresentada pelo Ministério Público junto ao TCU, questionava a autonomia de Cid em relação a esses dois episódios, sugerindo que ele teria apenas seguido ordens de Bolsonaro. Com informações do Metrópoles.

No entanto, os ministros do TCU optaram por seguir a recomendação técnica do tribunal, que sugeriu o arquivamento da representação por falta de indícios suficientes de irregularidade ou ilegalidade atribuídos a Cid.

Eles também observaram que a venda do Rolex e outros presentes oficiais recebidos por Bolsonaro já está sob investigação pelo tribunal em outras representações, e o caso das vacinas está sendo investigado pela Polícia Federal, que identificou outros envolvidos no suposto ilícito.

O acórdão do TCU, ao qual a coluna teve acesso, destaca a decisão unânime dos ministros em não dar seguimento à representação, optando pelo arquivamento do processo.

Foto: Breno Esaki/MetrópolesMauro Cid
Mauro Cid
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